No meio artístico, cantores cantores sertanejos, pops, sambista e de música eletrônica já realizaram lives de suas próprias casas, com equipe reduzida, respeitando o distanciamento social e revertendo todo material e dinheiro arrecadados para pessoas e instituições que precisam. Milhares de reais e toneladas de alimentos foram arrecadas com lives de diversos gêneros musicais.
O espírito do voluntariado não está apenas em artistas. Dona Ivonete Gonçalves, moradora de Garopaba, contou que se sente privilegiada em ajudar com o pouco que tem. Ela produz máscaras de tecido para doar. Uma parte das máscaras produzidas é destinada ao Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON) e outra, doada a pessoas que precisam
Giovanna da Silva, designer de moda e também moradora de Garopaba, viu um jeito diferente de ajudar o próximo. Ao ver sua máquina de costura parada, percebeu que poderia também produzir máscaras e, em troca, arrecadar alimentos para doar. Com isso, já reuniu uma equipe de dez pessoas para ajudar. “A ideia surgiu quando começamos a receber pedidos de ajuda para algumas famílias da região. Começamos a fazer isso de forma particular e ajudar as famílias individualmente”, conta Giovanna. “Com tudo que vem acontecendo nas últimas semanas, decidimos criar uma campanha para arrecadar mais alimentos. Para incentivar as pessoas a ajudar, decidimos trocar máscaras de proteção por doações de alimentos”.
Cerca de 340 máscaras já foram produzidas e, o valor, revertido em 150 quilos de alimento. “Ficamos muito agradecidos a cada um que contribuiu com a campanha, sentimento de gratidão por estar fazendo o bem”.