O relacionamento começou no dia primeiro de novembro de 2018. Começou bem. No início é difícil haver discordâncias e os amigos próximos ficam felizes por ver você sorrir ao falar daquela pessoa especial.
Você também não consegue parar de falar dela. E bem! Afinal, tudo são flores. É uma questão de dias, semanas e meses para você abrir o coração — e esperar que o sentimento seja recíproco. Você se doa, promessas e juras de amor são feitas com aquele entusiasmo de início de relacionamento. Você dá carta branca para que ela faça o que bem entender. A paixão é avassaladora.
No entanto, uma hora a convivência pesa. É com ela que passamos a perceber todos os aspectos negativos daquela pessoa. O caráter (ou a falta dele) facilmente moldado, a falsidade, a aspereza das palavras, os maus hábitos. “Uma coisa é você admirar uma pessoa e outra é conviver com ela, trabalhar com ela”, ele relembra.
O relacionamento esfria. Ninguém está com cabeça para inovar ou fazer coisas diferentes. Até que aparece uma terceira pessoa — e aquela carta branca deixa de fazer sentido. Você coloca na cabeça que são apenas amigos. Ele é o braço direito da pessoa amada. Mas será?
O amigo não gosta de você. Nem um pouco. Ele o tolera. Tolera a sua presença. E parece respeitar o relacionamento, mas isso o irrita. Você pede informações que lhe convém, tenta forçar uma amizade… e nada. Uma crise se instaura no relacionamento.
Você exige que ele faça novos amigos. Encontre um novo braço direito. Mas está tudo tão frio — você não quer deixá-lo escolher. Ultimato? O líder supremo é você. Pode fazer o que bem entender. Age pelas costas. Confiança? Aquela pessoa nunca abriu o coração de verdade.
E quase 16 meses de relacionamento são rompidos em uma coletiva de imprensa, sem direito a réplicas ou súplicas porque, em lugares onde o ego fala mais alto que a justiça e o bom senso, a estupidez prevalece.