
Fugindo da ideia de ser apenas um subúrbio ou uma região de apoio para a Capital de Santa Catarina, o bairro Pedra Branca planejou toda sua estrutura enquanto ainda era apenas uma fazenda familiar para ser o que é hoje: uma referência em arquitetura e urbanismo. Com um crescimento acelerado, tanto no âmbito social quanto economicamente, a localidade destaca-se no município por ter criado o seu próprio padrão, ou melhor: O Plano Pedra Branca.
A história desse bairro surge de uma fazenda familiar, onde parte dos lotes era utilizado para a agropecuária. Pouco é divulgado sobre essa época. Nenhum registro foi encontrado, por exemplo, no site da Pedra Branca e nem Associação de Moradores da Pedra Branca (AMO) soube dar nenhuma informação.
O que se sabe é que o primeiro marco para toda essa transformação foi a instalação da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) em 1996, com apenas 300 alunos nos poucos cursos ofertados na época, que eram: administração, direito e contabilidade. Fixando suas estruturas no meio da Pedra Branca, numa parte do terreno cedido por Valério Gomes Neto, Presidente da Pedra Branca Empreendimentos Imobiliários, serviu como âncora para que a região pudesse dar seu pontapé inicial nos projetos, valorizando a região e popularizando uma área até então “invisível”. Contando com cerca de 9.000 alunos em 2016 nos cursos de graduação e com a meta de passar de 10.000 em 2020, essa rede de ensino mantém viva e em pleno desenvolvimento aquele montante de 2.300 lotes que até a década de 1990 era pouquíssimo conhecido na região.

Mas a chegada da dessa unidade de ensino trouxe muito mais que estudantes para a Pedra Branca. Desde a sua criação, o pólo da Grande Florianópolis transformou uma fazenda de família em uma cidade referência no estado em arquitetura e urbanismo e recuperação sustentável, sendo premiada dentro e fora do país. Os maiores prêmios e honrarias conquistadas foram a Bienal de Buenos Aires em 2007, o Financial Times de Londres em 2008 e, posteriormente, a honraria de ser o primeiro projeto da América Latina a fazer parte do programa de Clima Positivo, em 2009, pela Fundação Bill Clinton. Todo o reconhecimento da Cidade Universitária chamou a atenção não só de alunos, mas de empresas que começaram a se instalar no Parque Tecnológico e em prédios no Passeio Pedra Branca. Além disso, o projeto conta com 7 empreendimentos residenciais e comerciais e com um shopping a céu aberto com mais de 40 lojas, favorecendo a circulação mensal de mais de 100 mil pessoas, entre moradores, estudantes, trabalhadores e visitantes.
Em um relato para o Fato&Versão, Estela contou que trabalha na Pedra Branca desde 2009 como corretora e que quando começou sua jornada no bairro ainda não havia o novo urbanismo. Na época, a localidade limitava-se à UNISUL, algumas casas e a sede da Pedra Branca Construtora, o que gerava dificuldade para trazer pessoas ao bairro, principalmente pela dificuldade de acesso e a limitada atração que a região tinha. Quando perguntados sobre como era a região antigamente, professores que trabalham na universidade desde a sua instalação na região comentaram sobre o mau cheiro que era comum na área e a quantidade de mosquitos e insetos que acabavam atrapalhando a aula. Uma imagem que, para as pessoas que não viram essa transformação, parece fantasiosa.
Um salto de apenas 10 anos foi o suficiente para inverter toda a imagem pouco chamativa e transformar o bairro-cidade em uma potência imobiliária, como se mostrou no último dia 03 de agosto, quando seu mais novo empreendimento foi lançado. O Reserva da Pedra, uma das apostas da Pedra Branca para o ano de 2019 surpreendeu até mesmo quem não é ligado ao ramo imobiliário. O condomínio fechado de alto padrão próximo a rua principal da Cidade Universitária contará com 5 lagos, piscina artificial, clube, mais de 5 quadras esportivas, piscina aquecida entre outros espaços pensados para trazer não só mais um condomínio de alto padrão, mas um novo estilo de vida. E uma validação dessa busca por um novo estilo de vida é o próprio lançamento do condomínio que 1 dia antes do início das vendas já contava com uma fila, iniciada às 11 horas da manhã e se estendendo até às 8 horas do dia seguinte, onde as vendas foram abertas e logo encerradas, às 11 horas, quando os 280 lotes disponíveis foram vendidos.

Mas qual foi o motivo de tanta procura pela região? A Pedra Branca se desenvolveu muito nos últimos anos, sendo atualmente uma referência em novo urbanismo no Brasil, encantando as pessoas através do seu Passeio, lojas, calçadas e toda sua estrutura completamente planejada e pensada para pessoas. Todo o seu conceito e desenvolvimento foi pensado para oferecer qualidade de vida aos seus moradores e frequentadores, tornando fãs as pessoas que passam pelo bairro planejado. Um desses casos é o de Victor, que morava no Centro da Cidade e se mudou para o bairro em 2016 para ficar próximo a universidade, onde cursa direito. Segundo ele, esse é “um dos melhores bairros para morar” por ficar longe de todo o caos dos centros urbanos, mas manter a qualidade de vida de lugares mais desenvolvidos.
Essa paixão pelo bairro não é algo exclusivo de alguns moradores, mas também uma consequência do planejamento seguido a risca, pensando não apenas em construir algo com conceito, mas em reforçá-lo a todo instante durante e no pós-venda dos produtos. Segundo Marcelo, diretor executivo da Pedra Branca, o Bairro-Cidade tem certo planejamento para um futuro próximo, acolhendo de forma equilibrada 40 mil moradores, 30 mil trabalhadores e 10 mil alunos. Já para 2025 o empreendimento deverá comportar 30 mil habitantes e gerar 15 mil empregos. Equilibrando qualidade de vida, sustentabilidade, urbanismo e novidades de diversas áreas, o que antes era apenas uma fazenda tornou-se um ideal de moradia para aqueles que podem pagar por uma alta qualidade de vida.